Os dados de RH: Transformar os Recursos Humanos num verdadeiro parceiro de negócio
Há 2 anos, a Armatis lançou o desafio de transformar radicalmente, através da inovação digital, o papel do departamento de Recursos Humanos, tornando-o num verdadeiro Business Partner. Com o « HR Cube » (o “Cubo RH”), dispõe agora de um novo tipo de ferramenta de análise de dados, capaz de interligar uma multiplicidade de fontes de informação provenientes de diferentes departamentos da empresa. Estes dados, compilados diariamente, ficam visíveis para todas as partes interessadas com um simples clique e permitem fazer previsões: uma verdadeira revolução para estratégias de RH mais eficazes, porque são mais reativas e mais próximas do terreno.
Os dados RH: um tesouro pouco explorado
O projeto baseou-se na constatação de que, como qualquer outra empresa, a Armatis, com os seus 10.000 colaboradores, recolhia grandes volumes de dados que não eram verdadeiramente utilizados. E com razão! Recolhidos por diferentes serviços independentes uns dos outros, era impossível fazer com que falassem entre si para poderem ser aproveitados.
Prestando mais atenção a estes dados e procurando formas de os tornar facilmente visíveis e compreensíveis, a Armatis conseguiu efetuar uma mudança fundamental no papel da função RH.
O objetivo? Torná-la num verdadeiro parceiro do desempenho.
Agregação de dados para uma abordagem empresarial da função RH
Uma gestão mais eficiente dos dados de RH é a chave para esta evolução. O desafio consiste em agregar os dados gerados diariamente por cada departamento numa ferramenta centralizada de business intelligence, para que possam ser analisados e traduzidos em estratégias analíticas de RH.
Foi assim que surgiu o o Cubo RH (« HR Cube »), uma verdadeira inovação digital e uma ferramenta chave-na-mão. O HR Cube permite tirar o máximo partido de todos os dados de RH recolhidos diariamente, reunindo-os e colocando-os à disposição de todas as partes interessadas com um simples clique, em D+1.
« Esta nova clareza reposicionou literalmente a função RH, transformando-a de uma função operacional numa função de gestão estratégica, graças ao domínio dos dados », explica Karine Branger, Diretora de RH do Grupo.
Está a tornar-se num verdadeiro Business Partner, capaz de se basear em análises e leituras preditivas para implementar planos de ação em toda a empresa!
Trata-se de uma nova forma de gestão dos RH, baseada na agilidade e na antecipação, que permitirá ser mais eficaz em domínios como o recrutamento, a gestão das equipas, a retenção, a formação e a gestão do desempenho…
Um duplo desafio técnico e organizacional
O desafio era, e continua a ser, um desafio técnico, uma vez que a Armatis dispõe de um grande volume de dados provenientes de várias fontes. Para responder a este desafio, foi criado um departamento de dados para criar e gerir esta ferramenta central. Atualmente, é capaz de fornecer informações inteligíveis, fiáveis e seguras quase em tempo real.
« Por envolver todos os níveis da empresa, esta viragem tecnológica exigiu também uma transformação em grande escala das mentalidades e dos hábitos da empresa ». Karine Branger.
Para que este novo ecossistema virtuoso funcione da melhor forma possível, todos os departamentos – desde as operações até à gestão dos efectivos, passando pelas finanças e pelas TI – devem trabalhar em estreita colaboração… Este foi o segundo desafio: encorajar os homens e as mulheres a empenharem-se na mudança e apoiá-los, estabelecendo pontes entre os diferentes departamentos.
Valor acrescentado para a formação e o recrutamento
Analisar o absentismo com base em parâmetros tangíveis, compreender melhor certos problemas recorrentes de desempenho, descobrir pontos de eficácia que podem ser explorados, identificar os lugares onde a rotação do pessoal é mais elevada do que noutros lugares… para que ferramentas e estratégias verdadeiramente eficazes possam ser postas em prática no terreno: estes são apenas alguns exemplos do potencial do HR Cube e da sua utilização pelos serviços de RH e pelos gestores.
Embora os dados nunca substituam o apoio humano, podem ser utilizados para compreender melhor as necessidades e, consequentemente, para tomar medidas mais adequadas no terreno, nomeadamente em termos de formação e de recrutamento.